A fervorosa evolução do mundo vem acompanhada pela crescente necessidade de nos adaptarmos e crescermos também nós enquanto sociedade. Por isso, cada decisão tomada, seja política, empresarial ou até individual, é, agora mais que nunca, guiada pelos dados.

Cada decisão tomada, seja política, empresarial ou até individual, é, agora mais que nunca, guiada pelos dados.

Inês Vicente

Os dados vão muito para além do que antes era uma estrutura crua e sem significado. Hoje vemos os dados como uma fonte à qual demos forma e extraímos valor e que, por isso, está na base das nossas ações e decisões mais básicas e intuitivas. Ao decidirmos a hora de sair de casa tendo em conta as previsões de trânsito, ao ouvirmos a música que a aplicação sugeriu, ao ficarmos vidrados ao nosso ecrã a assistir os vídeos que foram selecionados para nos aparecer, estamos a ter micro ações que se tornaram parte da nossa rotina e que sem os dados, sem este óleo que nos move como sociedade, não seriam possíveis.

Hoje vemos os dados como uma fonte à qual demos forma e extraímos valor e que, por isso, está na base das nossas ações e decisões mais básicas e intuitivas.

Inês Vicente

Para além disso, se aumentarmos a escala e olharmos para as grandes decisões tomadas no mundo, seja no contexto político seja no de grandes empresas, também vemos cada vez mais a racionalização das decisões através dos dados. Dos dashboards que são apresentados nas empresas, às políticas de saúde, transporte, educação ou mesmo energia, a estatística tornou-se o alicerce da racionalidade moderna.

É pelo fascínio de ver o mundo a evoluir e querer também provocar essa continua evolução que muitos estudantes hoje integram cursos que os levam a ver mais além. Não é algo que ouvimos falar desde pequenos, não convivíamos tão intrinsecamente com esta realidade até há muito pouco tempo, mas nos dias de hoje é necessário alguém que escreva linhas de código como se fosse senso comum, alguém que se deslumbra a tentar desembrulhar problemas em algoritmos como se fossem quebra cabeças e alguém que no meio de um grande conjunto de dados encontre sentidos e padrões.

Como funciona, o que faz, como se aplica, o que se aprende, são todas questões que surgem e são respondidas diariamente na cabeça dos alunos do ensino superior que procuram mais sobre áreas que não foram abordadas no seu percurso académico até agora. No entanto, o interesse muitas vezes não termina numa sala de aula. A necessidade de ver, crescer e a aprender leva-nos muitas vezes a querer um desafio maior, a querer aplicar de facto num contexto real o que se aprende e, por isso, surgem então as Júnior Empresas.

Fotografia de grupo, Junior Data Consulting.

Numa nota mais pessoal, a minha necessidade de aplicar o meu conhecimento no “mundo real” coincidiu com o propósito e ambição da Junior Data Consulting, Júnior Empresa fundada há 5 anos na Nova Information Management School. A JDC, para além de querer impulsionar os alunos da Nova IMS no mercado de trabalho, tem em vista, como consultora, entregar aos seus clientes ferramentas que impulsionem o sucesso dos seus negócios. Com foco na área dos dados, como Machine Learning e Power BI, queremos provar o grande valor dos mesmos e mostrar que a racionalização das decisões, tendo em conta o conhecimento extraído, impulsiona o crescimento positivo das suas empresas.

Já não se trata do facto de gostarmos ou não da mudança, trata-se de encará-la e tirar- lhe o maior proveito possível.

Inês Vicente, Gestora da Qualidade da Junior Data Consulting.

Artigo de opinião escrito no âmbito do Dia Mundial da Estatística (20 de outubro).